Fechada a porta, já não sabia onde começava a minha mão e acabava a dele.
Ainda agarrados, as roupas foram ficando pela sala.
Percebi só nessa altura que o dito senhor era casado. Sem em deixar dizer nada, direccionou me para um quarto, onde eu tropecei em qualquer coisa, mas caímos os dois numa cama, que achei pouco estreita.
As escuras, agarrei no objecto que me fez cair e percebi que era um urso de peluche.
Acendi a luz do quarto e reparei num belo papel de parede com gatinhos e nuvenzinhas.
Estamos no quarto da filha. Ele explicou que não conseguia “fazer o amor” na cama dele e da mulher.
Mesmo assim e aceso como estava resolvi tentar ignorar o cenário. Mas já só estava a meio gás. O senhor iria ter que trabalhar muito para me convencer…mas para estragar ainda mais a coisa, resolveu agarrar me e gritar “poke me” “poke me”
Em bom Português seria traduzido em “ espeta-me, espeta-me”
Achei que estava na altura de ir para casa. Acho que me vou arrepender de escrever esta história, tal como me arrependi de ter contado a alguns amigos meus que ainda hoje me chamam Pokemon.
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