Tuesday 25 August 2009

O homem da minha vida tem um cancro no cérebro!

Calma. Isto foi apenas um sonho que tive esta semana!

Já na fase meio a dormir meio acordado de manhã, começou a desenvolver-se um telenovela no meu cérebro.


No meio de algum acontecimento social de que não me lembro, lá estava ele. Alto, espadaúdo, masculino, peludo, careca e com barba de 3 dias.
Não sei o que terá sido mais intenso, o tremor de 7.0 na escala de Richter com epicentro nas pernas ou o tsunami em forma de transpiração que se libertava dos meus poros.
O que é verdade é que fiquei instantaneamente apaixonado por esta pessoa que nunca tinha conhecido e o mesmo percebi ter acontecido com ele [caro leitor, tenha calma que isto não vai tornar-se um romance da Danielle Steel!].
Não nos largámos a partir daí. Literalmente. Tocávamos constantemente, agarrávamos constantemente. Até aqui nada muito sexual, apenas um "agarra para não mais deixar fugir". Durou pouco.
Dou por mim abraçando-o por trás já com as calças em baixo. Ufff. Que me vuelves loco!
Sem razão aparente ele controlou-se. Parou. Começou a ficar evasivo. A desculpar-se. E foi-se embora. Não percebi...
Mais tarde, junto ao amigo com quem ele estava, percebi. "Ele vai ser operado ao cérebro" disse o amigo. Um clique deu-se na minha cabeça e logo no meu pensamento disse: "Oh! Coitadinhooooo!" Pois. Não sabe se vai viver ou não e apesar de se ter apaixonado por mim, não quer arriscar ter-me, para não me magoar. [Dizia eu qual guionista de telenovela Venezuelana].
Que filme fiz eu logo! E que vontade me deu ainda mais para estar com ele.

No momento em que decido ir dizer-lhe isso e jurar o meu eterno amor (até que o cérebro se separe!), a voz da minha mãe surge à porta do quarto: "Levanta-te. Está na hora de voltarmos a Lisboa". Obrigado mãe. Agora que ia ter em sonhos o sexo e amor que não tenho na vida real, privaste-me dessa ilusão!

Contando este sonho aos meus amigos, ninguém se espanta. Nas minhas relações procuro sempre ajudar os coitadinhos, os perdidos, os armários, os frágeis, os descompensados, desta vida. Portanto, muito naturalmente, nos meus sonhos, o homem da minha vida teria de ter um cancro no cérebro!
Eu, por outro lado, na vida real, cá me fico com o meu Síndrome de Madre Teresa de Calcutá, enquanto algures Freud se ri de quão auto-biográfico foi o meu sonho.

4 comments:

Nostromo said...

Ai jesú, jesú, apaga-me a lú.
Que descritivo, que gráfico. Fiquei ligeiramente.... hummm... transtornado.

Sim, é isso.

Édipo said...

Se tu ficaste, imagina eu... ufff!

Tix@ said...

loooooooooooool
Que saudades do teus textos.. tenho estado ausente mas cá estou eu!!
Beijinhos Édipo e resto de meninos....

P.S.: Édipo... Bons Sonhos!!!

Édipo said...

hehehe Obrigado Tixa!
Eu também tenho estado mais ausente do que gostaria. A ver se começo a escrever mais. ;-)

bjs e bons sonhos também para ti!