Saturday, 12 July 2008

Rapidinhas

Manuela Ferreira Leite sobre os casamentos homossexuais, num grande momento televisivo de diarreia verbal (fonte DN online):

1) "Eu não sou suficientemente retrógada para ser contra as ligações homossexuais." - Mas olhe que disfarça muito bem!

2) "Aceito. São opções de cada um, é um problema de liberdade individual, sobre a qual não me pronuncio". - Minha sra. por lapso esqueceu-se de uma palavra. Deixe-me lá ajudá-la "é um problema de FALTA de liberdade individual".

3) "Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente". - Não se esforce por tentar atribuir o mesmo estatuto porque esse "mesmo estatuto" já existe naturalmente. Conhece o significado da palavra AMOR? Não tem a ver com pilinhas ou pipis... sabia?

3) "Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual." - Verdade! De facto o sexo entre pessoas do mesmo sexo é bem melhor.

4) "
A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, tem determinado tipo de regalias e de medidas fiscais no sentido de promover a família." - E que sucesso isso tem sido, não é verdade? Os divórcios têm diminuído, há cada vez mais nascimentos e as famílias com 2 ou mais filhos são cada vez mais. Os pais já não abandonam, maltratam ou mesmo matam as crianças. Os valores tradicionais estão cada vez melhores! Que o diga a Igreja...

5) "(...) no sentido de que a família tem por objectivo a procriação" - Vou dar-lhe uma notícia bombástica. Sabia que os gays também podem... PROCRIAR? A não ser que os esterilize, para impedir a propagação desse gene malvado. E já agora façamos isso aos muçulmanos, judeus, chineses, etc. Ah... pois. Vai dizer-me que é diferente. Desculpe!
Já agora, sabe que há muitos estudos indicando que crianças filhas de pais gays são exactamente iguais às crianças filhas de hetero-sexuais? A única diferença é a discriminação que sentem dos seus pares/colegas, principalmente na escola. Talvez essa discriminação venha de filhos de deputados... talvez.

6) "Chame-lhe o que quiser, não lhe chame é o mesmo nome. Uma coisa é o casamento, outra é outra coisa qualquer". - Ok, então em vez de casamento vou chamar-lhe assim uma coisa qualquer muito estranha tipo "união entre 2 pessoas que se amam", pode ser?


Minha sra. apenas lhe desejo uma coisa.
Que não tenha o desgosto de ter um filho ou filha que lhe diga amar alguém do mesmo sexo, porque a pensar assim como pensa, corre o risco de perder o amor dele ou dela por si.